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Mulheres são quase tão infiéis quanto os homens na América Latina
Da AFP
24/11/2005 | 22:41
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Pelo menos 35% dos homens e 25% das mulheres já foram infiéis no mínimo uma vez na vida na América Latina, segundo um especialista consultado nesta quinta-feira em um Simpósio Internacional de Insatisfação Sexual, em Caracas, Venezuela.

O fato é observado em homens e mulheres de todas as camadas sociais, "que foram infiéis ao parceiro, unidos ou não pelo matrimônio, pelo menos uma vez na vida", disse o sexólogo mexicano Eusebio Rubio, presidente da Associação Mundial de Educação Sexual. "Não temos tanta informação, é difícil medir isso, mas os estudos que existem mostram que a conduta de infidelidade na América Latina se resume a algo entre 25% e 35% nas mulheres e 35% a 40% nos homens", completou Rubio, após uma coletiva de imprensa.

De qualquer maneira, Rubio, que é considerado um dos mais importantes estudiosos do assunto na região, evitou se aprofundar nas tendências da infidelidade nos homens e mulheres latino-americanos, devido à dificuldade para elaborar estudos sobre o tema. "É difícil fazer tendências ou comparações históricas, porque antes não existiam estudos a respeito", justificou.

Sobre a insatisfação sexual, tema central do simpósio, Rubio afirmou que os latino-americanos "são felizes em sua vida sexual", ainda que haja muita desinformação e persista "essa cultura nefasta do machismo", levando a uma disparidade no prazer desfrutado pelo casal.

Ele garantiu que existem "diferenças" de satisfação sexual entre os latino-americanos, europeus e americanos, já que os primeiros são "menos exigentes no que se refere ao sexo". Rubio apontou que "a resignação talvez seja uma das coisas que caracterizam os latinos, devido, eu acho, à pouca informação de homens e mulheres".

O Congresso de Insatisfação Sexual vai até sábado e contará com a apresentação de 15 especialistas da América latina, EUA e Europa. Uma das convidadas é a doutora americana Berverly Whipple, que derrubou há 20 anos um velho mito sexual, ao descobrir o ponto "G" nas mulheres.




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