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Oscar 2004 já tem candidato a 'azarão'
Patrícia Vilani
Do Diário do Grande ABC
22/11/2003 | 17:46
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Um filme sobre um cavalo de joelhos tortos que se tornou um campeão no início do século XX nos Estados Unidos pode ser um dos nomes do Oscar em 2004. Seabiscuit – Alma de Herói, que chegou à uma sala da região, no Mauá Plaza, na última sexta-feira, é daquelas produções que a Academia adora premiar. Em primeiro lugar, porque se baseia em fatos reais, com todo o floreio que tem direito para se enquadrar nos padrões de Hollywood. Em segundo, porque se trata dessas histórias que os norte-americanos adoram contar para o mundo, vangloriando-se da perseverança de seu povo.

Isso não faz do filme um completo desastre, mesmo porque tem muita gente boa envolvida no projeto – como o diretor, Gary Ross, de A Vida em Preto-e-Banco, e os atores Tobey Maguire (Homem-Aranha), Jeff Bridges (O Grande Lebowski) e Chris Cooper (vencedor do Oscar de ator coadjuvante este ano por Adaptação). Seabiscuit, inclusive, tem recebido muitos elogios da crítica. Mas isso também não o torna favorito ao prêmio mais cobiçado do cinema, já que muitos títulos bons estão no páreo. A melhor definição para o filme é a mesma de seu personagem principal: um azarão.

Além da história do cavalo Seabiscuit, que no ano de 1937, na mais catastrófica década para a economia norte-americana, era mais popular que o presidente Roosevelt e que o líder alemão em ascensão Adolph Hitler, o filme de Ross conta a saga de três homens: o jóquei Johnny Pollard (Maguire), o milionário arruinado Charles Howard (Bridges) e o caubói desgraçado Tom Smith (Cooper).

Juntos, transformam Seabiscuit numa lenda que faz os Estados Unidos parar, às vésperas da Segunda Guerra, para assistir à corrida de cavalos do século. Mesmo para quem não é um apaixonado por turfe, Seabiscuit é uma boa pedida.




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