Isso não faz do filme um completo desastre, mesmo porque tem muita gente boa envolvida no projeto – como o diretor, Gary Ross, de A Vida em Preto-e-Banco, e os atores Tobey Maguire (Homem-Aranha), Jeff Bridges (O Grande Lebowski) e Chris Cooper (vencedor do Oscar de ator coadjuvante este ano por Adaptação). Seabiscuit, inclusive, tem recebido muitos elogios da crítica. Mas isso também não o torna favorito ao prêmio mais cobiçado do cinema, já que muitos títulos bons estão no páreo. A melhor definição para o filme é a mesma de seu personagem principal: um azarão.
Além da história do cavalo Seabiscuit, que no ano de 1937, na mais catastrófica década para a economia norte-americana, era mais popular que o presidente Roosevelt e que o líder alemão em ascensão Adolph Hitler, o filme de Ross conta a saga de três homens: o jóquei Johnny Pollard (Maguire), o milionário arruinado Charles Howard (Bridges) e o caubói desgraçado Tom Smith (Cooper).
Juntos, transformam Seabiscuit numa lenda que faz os Estados Unidos parar, às vésperas da Segunda Guerra, para assistir à corrida de cavalos do século. Mesmo para quem não é um apaixonado por turfe, Seabiscuit é uma boa pedida.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.