"Sei que a Argentina atravessou horas difíceis, atingida por uma terrível crise econômica, que mergulhou muitos cidadãos no drama da pobreza, mas a democracia argentina provou que pode superar essas dificuldades", disse o chefe de Estado francês.
"Estou convencido de que você saberá ser o fiador de sua vitalidade e de sua estabilidade", frisou Chirac na carta.
Kirchner assumirá em 25 de maio a Presidência da Argentina sem necessidade de disputar o segundo turno das eleições, graças à renúncia de seu adversário, o ex-presidente Carlos Menem.
"Nas dolorosas provas que seu país atravessou, a França esteve ao seu lado e continuará, em nome da amizade que une nossos povos, nossos interesses comuns, e da confiança que caracteriza nossas relações", disse o presidente francês.
Chirac conclui sua carta expressando seu "mais sincero apoio" e sua "disponibilidade para atuar junto de Kirchner a favor do ressurgimento da Argentina e do desenvolvimento das relações entre nossos dois países."
Em sua nota, Chirac anunciou que o presidente do Conselho Constitucional, Yves Guéna, o representará na posse de Kirchner, em 25 de maio.
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