Os corpos foram descobertos no momento que estivadores do porto começaram a retirar a carga. Um forte odor exalava dos poroes devido ao estado de decomposiçao dos cadáveres. O Karonga saiu do Porto de Abdijam, na Costa do Marfim, Africa, há dez dias e chegou a Ilhéus no inicio da semana.
Além dos seis africanos mortos, que entraram no compartimento de carga sem serem notados, a tripulaçao encontrou durante a viagem um sétimo clandestino que sobreviveu por nao ter entrado nos poroes. O homem, cuja identidade nao foi revelada nao fala português. Ele deve ser deportado para a Costa do Marfim.
Agentes da superintendência da Polícia Federal de Ilhéus colheram as impressoes digitais dos mortos que serao enviadas a polícia de Costa do Marfim para indentificaçao. Segunda-feira, o delegado Rubem Patury, diretor da PF de Ilhéus vai ouvir os tripulantes do Karonga.
Fuga - Os casos de cidadaos africanos que chegam clandestinos à Bahia em cargueiros sao comuns. Eles fogem da miséria e das guerras para pedir asilo político no Brasil, se aventurando nos poroes dos navios sem qualquer preocupaçao quanto ao tipo de carga transportada. Além dos seis mortos encontrados nesta sexta-feira, outros quatros já foram descobertos em dois cargueiros, também transportando cacau, que atracaram no Porto de Ilhéus este ano.
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