Em uma entrevista publicada pelo jornal francês Le Monde em sua edição de sábado, Fernandes afirma que a polícia brasileira, intrigada com a presença de um avião militar francês em Manaus, na fronteira com a Colômbia, se mobilizou e provocou um alarme entre os guerrilheiros, que cancelaram a libertação da refém.
De fato, segundo Fernandes, quatro franceses que integravam a missão do avião estacionado em Manaus se deslocaram em um avião alugado para outra cidade da fronteira, onde Astrid Betancourt aguardava a libertação de sua irmã, seqüestrada pelas Farc há mais de um ano.
O piloto do avião alugado teria avisado a polícia, que enviou para a região um dispositivo que incluía "um helicóptero, embarcações e homens fortemente armados", afirmou Fernandes ao Le Monde.
"Eles devem ter sido notados", afirmou o jornalista, que acredita que "as Farc tiveram medo e julgaram mais prudente cancelar a libertação de Ingrid Betancourt".
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