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Países nórdicos protestam contra a alta dos combustíveis
Do Diário do Grande ABC
18/09/2000 | 15:30
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Grupos de caminheiros e motoristas revoltados bloqueavam esta segunda-feira portos e depósitos de combustíveis na Noruega, Finlândia e Suécia, o que ameaça prolongar os engarrafamentos e distúrbios registrados na semana passada em vários países da Europa.

Na Noruega, onde os grupos de protesto pareciam ser os mais decididos, os 11 principais terminais petroleiros do Sul e do Oeste do reino permaneciam bloqueados desde as 05h locais (0h de Brasília) por membos do ``Bileiernes Interesseorganisasjon' (BIO), um sindicato menor de motoristas e profissionais do transporte.

``Entre 60 e 80 veículos bloqueiam aos terminais, a razao de seis ou sete veículos por terminal. Alguns suecos nos propuseram reforçar nosso bloqueio ao depósito de Fredrikstad' (sudeste), situado perto da fronteira norueguesa-sueca, declarou o responsável do BIO, Knut Enger.

``Continuaremos com o bloqueio amanha', acrescentou.

O BIO espera obter uma reduçao de até sete coroas norueguesas (cerca de US$ 0,74) do preço do litro da gasolina, atualmente em mais de 10 coroas (US$ 1,07 ).

Dessa cifra, 7,36 coroas (US$ 0,78 ) sao impostos, ou seja, uma das tarifas mais elevadas de toda a Europa.

Segundo as companhias petroleiras, nem a produçao, nem as exportaçoes petroleiras seriam afetadas pelo movimento, que, apesar de ilegal em relaçao à lei norueguesa, nao ocasionou a intervençao da polícia.

Se o bloqueio durar mais de três dias, os enlaces entre este continente e as plataformas petroleiras ``off-shore' poderao ficar perturbadas, segundo a agência de imprensa norueguesa NTB.

O governo (trabalhista) já indicou que nao está em condiçoes de reduzir os impostos sobre os combustíveis antes de examinar o orçamento de 2001, previsto para 4 de outubro.

Na Finlândia, várias dezenas de caminhoes impediram o acesso à refinaria de Porvoo (sul) explorada pelo grupo energético Fortum.

A barreira foi levantada às 11h (5h de Brasília), indicou um responsável da Federaçao de Transportistas da Finlândia (KAL, patronal), Timo Rantanen.

A KAL nao se associou oficialmente à açao, classificada de ``espontânea' por outro responsável da organizaçao, Juha-Norppa Rahkola.




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