As outras medidas propostas pelo ministro da Educação, Tarso Genro, como as cotas para alunos das escolas públicas nas universidades federais, além da política de renúncia fiscal para a oferta de vagas gratuitas nas universidades particulares, são soluções provisórias para a demanda por ensino superior, admitiu o secretário em audiência pública na Comissão de Educação do Senado. "As duas medidas serão incorporadas, ou não, ao projeto da reforma”.
Maculan explicou que a reforma universitária será enviada para votação na Câmara e no Senado depois de uma ampla discussão, em todo o Brasil, de temas como a eleição direta de reitores e a instituição de um fundo de financiamento para as universidades. "Tem de ser projeto de lei, pois é importante que o tema seja intensamente debatido também no Congresso”.
o secretário disse que entre os principais temas da reforma universitária está a ampliação do acesso ao ensino público. Ele disse ser lamentável que o Brasil seja o único país do mundo com 80% de alunos em universidades particulares. "Não temos mais uma educação republicana”.
Na semana passada, o ministro Tarso Genro anunciou uma proposta com 12 pontos, entre eles a criação de um fundo de financiamento das universidades, eleição direta para reitores e expansão das universidades de acordo com projetos regionais de desenvolvimento.
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