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Sindicato da Febem vai recorrer contra condenção por tortura
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
05/10/2006 | 18:34
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O Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo) informou, na última quarta-feira em nota à imprensa, que irá recorrer da decisão da Justiça que condenou, em primeira instância, 14 dos 20 acusados como responsáveis pelo espancamento de 35 menores em novembro de 2000, no complexo da Raposo Tavares, em São Paulo.

No comunicado, a entidade inocentou os funcionários, hoje afastados da Febem (Fundação Estadual Para o Bem-Estar do Menor), à exceção da diretora na época Margarida Maria Rodrigues Tiro, que ainda ocupa um cargo no quadro administrativo da instituição.             

O Sitraemfa afirma que os funcionários não praticaram o crime de tortura e permaneceram no interior do complexo da Raposo Tavares por apenas três horas, o suficiente para fazerem a revista nos dormitórios e depois recolherem os internos aos seus alojamentos.

O sindicato reconhece que ocorreu um tumulto, seguido de confronto, na sala de televisão. No entanto, argumenta que “as lesões apresentadas pelos adolescentes não tiveram origem nesse confronto, nem no dia da revista”. Essas seqüelas, segundo justificam, teriam ocorrido dias antes, durante tentativas de fugas em massa, na madrugada  de 14 de novembro de 2000.

O diretor de Assuntos Jurídicos do Sitraemfa, Julio Alves, informou que está aguardando a citação judicial para entrar com recurso contra a condenação.

Já a presidente da Amar (Associação de Mães e Amigos de Crianças e Adolescentes em Risco), Conceição Paganelle, disse que a decisão judicial renovou-lhe as forças para continuar lutando contra o que classifica de “barbárie” praticada contra os internos.

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