Para o presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, a redução em 0,5 ponto percentual da Selic é “absolutamente insuficiente para resgatar a economia de sua trajetória descendente”. Piva ainda se disse frustrado pela manutenção do depósito compulsório nos bancos.

Segundo ele, sem a desobstrução do canal de crédito, “o alento para a atividade econômica será mínimo ou imperceptível”. “É por isso que esperávamos redução das alíquotas de recolhimento compulsório já nesta reunião do Copom”, acrescentou.

Já a CUT justificou a decisão do Copom admitindo “a impossibilidade de uma mudança drástica” na atual política monetária do governo. Apesar disso, a central sindical declarou que espera que a queda da Selic represente “o início de um processo contínuo de redução dos juros”.

A CUT ainda defendeu que o governo inicie ações voltadas para a retomada do crescimento e à geração do emprego. Entre essas ações, a central sindical lembrou a necessidade de investimentos públicos em infra-estrutura, saneamento básico e construção civil, além de medidas setoriais.