A reunião de consenso se deu entre o ministro palestino da Segurança, Mohamad Dahlan, e o coordenador das atividades israelenses nos territórios palestinos ocupados, o general Amos Gilad. O enviado especial dos Estados Unidos para a paz na região, John Wolf, não participou do encontro.
Pelo acordo, os palestinos ficarão responsáveis pelos setores, terão a obrigação de lutarem contra extremistas palestinos e a de impedir a preparação de novos atentados. Haverá uma linha de 100 metros de extensão entre as tropas palestinas e israelenses.
Israel deverá garantir o direito de ir e vir dos palestinos em toda a Faixa de Gaza e parar com os atentados contra membros de organizações radicais. Os Estados Unidos farão a vigilância sobre o cumprimento da decisão entre ambos os lados.
Nesta noite, o assessor do presidente palestino, Yasser Arafat, Nabil Abu Rudeina, confirmou a conclusão do acordo e disse que ele “representa a primeira etapa de uma retirada total israelense da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, assim como para a aplicação do Mapa da Paz" - plano internacional que prevê a criação de um Estado palestino até 2005.
"O presidente Arafat, que se reuniu com Mohammad Dahlan (o ministro palestino da Segurança), também conclamou Israel a aplicar este acordo o mais rápido possível", acrescentou o assessor do líder palestino.
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