De acordo com a pesquisadora, que também é médica sanitarista, o Brasil foi o primeiro país do terceiro mundo a distribuir o coquetel contra Aids. "Os índices de adesao mostram como está funcionando esta política na prática", comentou. Segundo ela, o levantamento foi realizado durante um ano e meio, em 27 serviços públicos e ambulatoriais que atendem a cerca de 8,5 mil soropositivos em todo o Estado. "Foram entrevistadas 1.145 pessoas, das quais 70% confirmaram ter usado pelo menos, 80% dos remédios do coquetel, corretamente, nos três dias anteriores à pesquisa".
A médica admite que o uso do coquetel é complicado, mas garante que funciona. Ela afirma, entretanto, ser necessário o acompanhamento dos pacientes para saber como as pessoas estao administrando as doses dos medicamentos que podem chegar a 40 comprimidos por dia, dependendo do estado de saúde e da possibilidade do aparecimento de doenças oportunistas. "As principais dificuldades estao nos horários rígidos e nas regras específicas para cada medicamento, mas que devem ser superadas para que o portador do vírus HIV possa permanecer saudável", concluiu.
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