O vereador e pré-candidato a prefeito de Mauá, Diniz Lopes (PSDB), se envolveu, na madrugada de sexta-feira, em uma confusão durante a realização de um show country.

O atrito ocorreu durante a gravação do DVD da dupla Roger e Rogério, no Centro Hípico Amarelinho, localizado no bairro Quarta Divisão, em Ribeirão Pires.

A confusão teve início após seguranças da casa noturna terem notado a presença de pessoas na área vip – onde estava Diniz – sem a pulseira de acesso ao local. Os funcionários do Amarelinho, então, retiraram os clientes do espaço reservado.

A filha do parlamentar, Bruna Lopes – que será candidata a vereadora pelo PSDB, em outubro – tentou interceder em favor dos que não tinham permissão para acompanhar o show naquela área. Diniz, então, discutiu com os seguranças da casa e saiu em defesa da filha.

O assunto envolvendo o tucano foi parar no site de relacionamentos Orkut. Em uma das comunidades referentes a Mauá, duas pessoas disseram ter testemunhado a confusão.

Uma delas afirmou que Bruna estava emprestando a pulseira para amigos terem acesso ao espaço reservado, o que teria motivado a ação dos seguranças. Ela contou que o tucano e a filha chegaram às vias de fato com os funcionários do Amarelinho.

Outra internauta – que também afirmou estar no show da dupla sertaneja – disse ter visto o candidato a prefeito de Mauá envolvido na confusão com os seguranças. Ela também contou que houve agressões dentro da área vip do Centro Hípico.

A dupla Roger e Rogério se apresenta todos os domingos na chopperia que pertende a Diniz, em Mauá.

O parlamentar minimizou o episódio. “O que teve foi um bate-boca, uma coisa normal. Foi apenas um desentendimento rápido. Nada sério.”

Ele disse que não houve agressões. “Se aconteceu alguma coisa, não vi. Só se foi em algum momento em que eu não estava ali”, afirmou Diniz. O tucano avisou que não intercedeu na discussão como político. “Fiz isso como pai da Bruna.”

Apesar de afirmar que as pessoas eram amigas da filha, Diniz negou que ele tivesse facilitado a entrada de clientes na área vip. “Foi outra pessoa que colocou eles lá, só que sem a pulseira.”

O proprietário do Amarelinho, Antônio Lajarin, disse que não tinha sido avisado do atrito no camarote durante o evento. “Ninguém me falou. Vou procurar saber o que de fato aconteceu envolvendo o Diniz.”