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Câmara demitirá 22
assessores neste mês
Cynthia Tavares
Especial para o Diário
02/10/2011 | 07:47
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Dois assessores a menos em cada gabinete. Esse é o resultado do estudo feito pelo presidente da Câmara de Ribeirão Pires, Gérson Constantino (sem partido), para cumprir as ordens do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Em abril, a Justiça deliberou que os assessores legislativos ‘A' e ‘B' deveriam ser demitidos porque não se encaixavam na lei que estipula regras para nomeação de cargos comissionados. As demissões serão feitas em vinte dias.

Com a modificação, cada gabinete passará a contar com um chefe de gabinete e dois assessores. A matéria será apresentada em reunião aos vereadores amanhã.

O projeto de lei é minucioso ao tratar do papel que será desempenhado. Um assessor ficará responsável pelo trabalho na rua e no acompanhamento do vereador em eventos. O outro tratará diretamente as demandas da Casa e atenderá os munícipes que forem até o gabinete.

Na avaliação do presidente, no que se refere à qualidade dos serviços prestados à população, não será possível medir os efeitos da mudança. "Todos terão muito mais trabalho. É notório que os assessores vão tentar dar conta", amenizou o parlamentar.

O vereador Koiti Takaki (sem partido) sugeriu que fosse realizado concurso público para contratar efetivos com intuito de suprir o deficit. "Vamos ver a deficiência. Defendo que precisaremos esperar para ver. Nos primeiros meses vamos sobrecarregar os assessores, mas precisamos encontrar saída", declarou o parlamentar.

Entretanto, a possibilidade de concurso está descartada por Gérson. "Pela Câmara não tenho condições para alocar novamente esse pessoal", constatou o presidente.

 

GASTOS

As mudanças não ocorrerão somente nas funções extintas, como também no bolso de quem ficar. O custo com pessoal, por gabinete, será de R$ 8.600 mensais. O chefe de gabinete ficará com maior parte, cerca de R$ 6.000. Os assessores ganharam entre R$ 1.200 e R$ 1.400.

O gabinete da presidência ganha equipe à parte. Atualmente, os funcionários da presidência são os mesmos do gabinete do vereador. Gérson pediu para desatrelar os assessores. A partir do momento que o projeto for aprovado, haverá gabinete do vereador com três assessores e o da presidência com outros três - atualmente são cinco.




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