Os sistemas rodoviário, ferroviário e aéreo voltavam ao normal nesta segunda-feira no nordeste dos Estados Unidos, depois da forte nevasca do fim de semana, sobretudo em Nova York, que deixou grande parte das residências sem energia e fechou aeroportos. A nevasca não causou vítimas em Nova York, diferentemente da tempestade de 1947, que resultou na morte de 77 pessoas.

Com cada polegada de neve custando uma fortuna para ser removida, a cidade enfrenta uma operação de limpeza de US$ 27 milhões, após a passagem da nevasca que cobriu a 'Big Apple' com um cobertor branco de mais de meio metro de altura. No Central Park, foi registrado acúmulos de 68,33 centímetros (26,9 polegadas) -- o maior nível desde o início da medição em 1869, superando o antigo recorde de 67,06 centímetros (26,4 polegadas), de 1947.

Todos os três aeroportos, que tiveram de ser fechados, voltaram a operar nesta segunda-feira, com as companhias aéreas tentando acomodar todos os passageiros. No único incidente sério, um avião de uma companhia aérea turca derrapou numa das pistas do Aeroporto Internacional John F. Kennedy no domingo, mas nenhum das 198 pessoas a bordo ficou ferida.

"Foi divertido ontem (domingo), mas isso... isso é horrível", disse a nova-iorquina Helen Poole, tentando se livrar da 'lama' causada pela neve derretida. "A cidade de Nova York experimentou a maior nevasca de sua história", disse o prefeito Michael Bloomberg. A nevasca superou muito a previsão dos meteorologistas. Mais de 200 mil pessoas, da Virginia a Massachusetts, ficaram sem eletricidade.