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Câmara de São Bernardo derruba veto de William Dib
Do Diário do Grande ABC
20/11/2003 | 23:28
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A Câmara de São Bernardo derrubou nesta quinta, em sessão extraordinária, o veto do prefeito William Dib ao projeto do vereador Lenildo Magdalena (PSB) que propõe uma alteração no Código de Posturas Municipais, condicionando a instalação de painéis e placas de publicidade – os totens – à apresentação prévia de projetos de fundações. Segundo Lenildo, há totens caindo, e a intenção é garantir a segurança da população.

O vereador disse nesta quinta que na esteira da sua propositura, outros dois vetos do prefeito também serão derrubados nas próximas sessões. Um sobre projeto que estabelece cotas para portadores de deficiência nas empresas que forem contratadas pela Prefeitura, de autoria da vereadora Regina Augusto (PPS), e outro que permite a regulamentação de cercas elétricas em São Bernardo, do vereador Amedeo Giusti (PV). “Não é uma queda-de-braço com o prefeito. Ele entendeu que o Legislativo tem uma interpretação diferente da Procuradoria para os projetos”, disse o político, dando a entender um acordo de cavalheiros da maioria governista na Câmara com o prefeito William Dib.

Plano Educacional – Durante a sessão, foi aprovado o Plano Municipal de Educação, com vigência até 2010. O documento, de cerca de 60 páginas, traça o perfil atual da educação na cidade e as metas.

Entre elas estão a realização, em dois anos, de um censo educacional; a elaboração, em três anos, de um Sistema de Avaliação da Educação Básica e a realização de estudos para investimentos em formação continuada para os professores e outros profissionais da educação.

O vereador Aldo Santos (PT) disse que o projeto não expressa “as diretrizes pedagógicas dos educadores do município”. “O plano é um ajuntado de dados e não fruto da discussão com os educadores.”

Ramos de Oliveira (PPS), no entanto, disse que o material está na Câmara há 35 dias. “Quem quis teve oportunidade de discutir a matéria”, disse. Os vereadores aprovaram emendas ao projeto. A principal delas estipula o prazo até 2005 para implantar os Conselhos de Escolas.




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