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Mário Reali nega mudanças no secretariado de Diadema
Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
11/03/2011 | 07:50
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Irritado com as especulações de mudanças em seu secretariado, o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), rechaçou qualquer troca no governo. Entretanto, o petista admite que fará ajustes no 2º e 3º escalões para deixar a equipe preparada ao ritmo de produção dos dois últimos anos de gestão, que antecedem o pleito municipal em que disputará reeleição.

"Quem tem a caneta para fazer nomeações e exonerações é o prefeito e eu não tenho nenhuma intenção de mudar", declarou. Nos bastidores, eram dadas como certas as saídas dos secretários de Saúde, Aparecida Pimenta, Assistência Social, Pedro Soares, e Gestão de Pessoas, João Garavelo. "Todos eles são de minha confiança e não vão sair", pontuou Reali.

As alterações previstas pelo prefeito prometem ser uma limpa em funcionários comissionados que não acrescentam aos perfis "técnico e político" que ele vislumbra para o serviço público. "Vou trocar algumas peças, e tirar quem já jogou o que tinha que jogar. Temos muitas obras para tocar", definiu o prefeito. No ano passado, Osvaldo Misso substituiu Antônio Lusairto Fidélis na chefia de gabinete, responsável pela articulação política, e Arquimedes Andrade entrou no lugar de José Francisco Alves na Secretaria de Defesa Social. Alves passou a comandar a Fundação Florestan Fernandes. As alterações foram feitas para fortalecer e sanar problemas governistas de olho na reeleição.

Reali também comentou o seminário, até então secreto, que o PT de Diadema promove nos dias 9 e 10 de abril. De acordo com ele, o encontro vai discutir a diretriz do ano que vem. "Queremos discutir a relação coma bancada, com os aliados. Vamos começar a construir a candidatura, discutir o vice. Vamos afinar a viola", avaliou. O encontro, que será sediado em São Bernardo, terá a participação da cúpula petista do município e de sindicalistas filiados ao PT.

 

 

Fábio MartinsbrDo Diário do Grande ABC

O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), anunciou que a cidade ganhará Praça do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com investimento de R$ 1,9 milhão do governo federal, no Parque das Américas. A contrapartida do Paço é a cessão do terreno para a construção. O obstáculo é que a área citada pelo petista, na Rua América do Sul, já foi doada para instalação do 30º Batalhão da Polícia Militar.

Para dar andamento à obra, é necessário que o chefe do Executivo revogue a doação anterior pela Câmara. De acordo com o regimento interno da Casa, o texto precisa do crivo favorável de dois terços dos vereadores, ou 12 votos.

Segundo o vereador oposicionista Manoel Lopes (DEM), a lei está em vigor apesar do prazo estipulado de execução da PM ter expirado. "O Legislativo não está sob cabresto. Podemos vetar a revogação. O prefeito quer passar por cima dos parlamentares. Inclusive, cobrarei o governo do Estado para que eles deem a destinação correta ao terreno. Certamente a Prefeitura não fez notificação para conhecer o caso."

No projeto de autorização para doação do espaço público, de 3.500 mil m², aprovado em abril de 2008, consta, no artigo 2º, que o Estado teria que, exclusivamente, dar início às obras no prazo de dois anos, a partir da data do documento, sob pena de revogação do ato.

Mesmo não se colocando contrário ao projeto, o democrata acredita que outros locais poderiam abrigar a iniciativa. "É uma área central para a polícia. Segurança tem de ter prioridade. De que adianta ter espaço de lazer se não houver como praticar?", questionou.

Para o líder de governo Rômulo Fernandes (PT), a Prefeitura não pode esperar boa vontade do Estado e sim propor melhoria quando algo não deu certo. "Eles (Estado) tinham prazo de dois anos, infelizmente acabou não acontecendo e o local ficou ocioso no período. Pode-se criar problema político, mas não legal, pois é apenas enviar a revogação."

Rômulo adianta que a intenção da administração é inaugurar o espaço até o fim de 2012. "É um entrave considerado bom para o governo, que está propondo nova utilização à área, reivindicação antiga da comunidade. Doar não indica que ficaremos parados, esperando ação de terceiros, por isso o prazo estabelecido."

A Prefeitura divulgou que o local se transformará em telecentro, biblioteca, salas multiuso, cine, Cras (Centro de Referência em Assistência Social), pista de skate, jogos de mesa, quadra coberta, equipamento de ginástica e pista de caminhada. Conforme a proposta da matéria, a Praça do PAC reúne no mesmo lugar atividades culturais, práticas esportivas e lazer, qualificação para o mercado de trabalho e serviços de inclusão digital.




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