A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou nesta terça-feira a apreensão e inutilização do lote 150912 do medicamento Cialis, contra impotência. A medida foi tomada porque o lote contém produto falsificado, e é ineficaz.
Segundo a Agência, a falsificação foi descoberta a partir da reclamação de um cliente, que utilizou o produto e não obteve resultados. Ele comprou o remédio na cidade de Aliança do Tocantins (TO), e encaminhou a queixa ao laboratório Eli Lily, fabricante do produto.
A Anvisa informou que a fraude é facilmente identificada nas embalagens. Basta o consumidor raspar, com uma moeda, o dispositivo de tinta reativa, mais conhecido como raspadinha. No produto original, aparece a palavra ‘qualidade’, seguida do nome do laboratório. Na embalagem falsa, nada aparece.
Outra característica que mostra a falsificação, é o selo de qualidade, que deveria ser prateado, e ao invés disso, é fosco, e rosado.
O consumo do remédio alterado não causou efeitos colaterais, segundo a Agência. A Anvisa irá rastrear os pontos de distribuição do produto. Os serviços estaduais e municipais de vigilância sanitária deverão recolher das farmácias os remédios dos lotes falsificados.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.