Um fato um tanto intrigante suspendeu o julgamento dos quatro acusados de queimar vivo o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, em 21 de abril de 1997, por alguns instantes. Durante o pronunciamento do assistente da acusação Eduardo Greenhalgh, ele pediu para mostrar as garrafas onde foi transportado o álcool no crime. Quando procurados, os objetos sumiram.

O desaparecimento das provas materiais causou constrangimento e risos no tribunal. Todos chegaram a se levantar para procurar as garrafas, inclusive os réus e a juíza que preside a sessão, Sandra de Santis.

As garrafas foram encontradas momentos depois, em uma sala da secretaria do Tribunal. Os objetos deveriam estar ao lado da juíza Sandra de Santis.

Greennhalgh pediu que o tempo perdido para a busca das garrafas fosse descontado de sua exposição para não ser prejudicado.