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Mulher que matou policial é executada nos EUA
Das Agências
10/05/2002 | 11:09
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O Estado do Alabama executou na madrugada desta sexta-feira Lynda Lyon Block, 53 anos, pelo assassinato de um policial em 1993. Foi a primeira mulher submetida à pena capital neste Estado do Sudeste norte-americano desde 1957. Oficiais da penitenciária disseram que Block, que foi executada na cadeira elétrica, morreu às 2h10 (horário de Brasília).

"Jamais demonstrou qualquer emoção. Estava muito sombria, algo estóica", disse Mike Haley, comissário do Departamento Correcional do Alabama. "Perguntaram-lhe se queria fazer uma declaração final, mas se recusou", adiantou Haley. Funcionários penitenciários disseram que a execução demorou dois minutos.

Para a execução, Block foi transferida do presídio de mulheres Julia Tutwiler em Wetumpka, Alabama, para a prisão Holman Correctional Facility em Atmore, no mesmo Estado. Block, uma libertária, tinha se recusado a apelar. Trata-se da nona mulher executada nos Estados Unidos desde 1976, quando a Suprema Corte restabeleceu o direito dos Estados de impor a pena capital.

Lynda Lyon Block foi a última pessoa levada à "Yellow Mama" (Mamãe Amarela), apelido dado à cadeira elétrica no Estado do Alabama. O Parlamento do Alabama aprovou uma lei proibindo as execuções na cadeira elétrica, para substituí-las pelo método da injeção letal. Mas a lei só entrará em vigor no dia 1º de julho.

A mulher foi condenada pela morte de um policial em um posto de controle de identidade no dia 4 de outubro de 1983, na pequena cidade de Opelicka. Um juiz havia dado a Lynda Lyon Block a opção do método de execução: cadeira elétrica ou injeção letal. "Ela respondeu simplesmente: o Estado me condenou, o Estado deve decidir o método de execução", precisou Brian Corbett, porta-voz do Departamento Correcional do Alabama.




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