Segundo o texto apresentado pelo governo, os fazendeiros pagarão de 10% a 15% do valor da terra sem benfeitorias para que sua posse seja regularizada. Todo o dinheiro arrecada vai para um fundo cujos rendimentos irão para municípios que tenham assentamentos rurais.

Sobre a situação no Pontal, o secretário de Justiça do Estado, Alexandre Moraes, disse que não é tão preocupante assim. “A situação, dentro das características dos movimentos sociais, está tranqüila. Não tem nada de barril de pólvora estourando”, afirmou. Cerca de 4,5 mil famílias estão acampadas na região.

Alexandre disse que conversou com os líderes do MST Gilmar Mauro e Diolinda da Silva, e eles se mostraram dispostos a negociar uma solução pacífica. Sobre a ameaça de reação do coordenador do MST Zelitro Luz da Silva, o secretário afirmou: “Agora todo mundo é líder. Ele (Luz da Silva) nunca foi interlocutor do MST junto ao governo”.