Apostando na produção industrial de lanches naturais, a empresa faz hoje 9 mil lanches/dia e 225 mil/mês, comercializados em três Estados: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. O faturamento no ano passado foi de R$ 2 milhões. “De forma intuitiva demos status de mercado a um produto que até então tinha um conceito caseiro”, disse o sócio proprietário Napoleão José da Silva Filho, mineiro radicado na região, que divide a sociedade com Orlando Moreira Mota. Depois do fechamento de contrato com a rede Champion, a expectativa é de que a produção e o faturamento cresçam 45% até o fim do ano.
Para transformar um produto caseiro em industrial, segundo ele, a empresa se preocupou com a segurança alimentar por conta da curta vida útil do produto, que é de apenas cinco dias. Outra preocupação foi com a agilidade na entrega, feita por motoboys. “Trabalhamos com vendas em consignação e por isso o cliente não pode comprar nem a mais e nem a menos para que não sobre lanches e que o prazo não vença”, disse. Hoje, segundo ele, cerca de 10% dos lanches retornam à empresa, número considerado dentro da normalidade.
Com a produção concentrada em Belo Horizonte e Santo André, a empresa trabalha com cinco centros de distribuição: dois em São Paulo (Jabaquara e Moóca), um em Campinas, um no Rio de Janeiro e um recém-inaugurado na Baixada Santista. Os lanches naturais da empresa são vendidos para supermercados, padarias, cafeterias e lanchonetes, e uma pequena parte, para o consumidor final. A linha tem seis sabores: filé de frango light, peito de peru light, frango salada, atum, salpicão e chester, vendidos em média a R$ 2,50.
Na fábrica de Santo André, trabalham 14 funcionários, inclusive deficientes físicos, e são produzidos 90 mil sanduíches/mês que são distribuídos na região e em outros municípios da Grande São Paulo. A intenção é contratar outros sete funcionários ainda neste ano para atender ao aumento da demanda. Hoje, a Cammini tem uma carteira de 1,8 mil clientes.
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