O exército israelense prendeu 82 militantes palestinos membros do Hamas e da Jihad Islâmica, os dois principais movimentos islamitas na região, durante a noite de segunda para terça-feira na Cisjordânia, anunciou uma porta-voz militar. Segundo uma porta-voz militar a maioria das detenções aconteceu em Ramallah, Belém e Hebron.

Desde domingo, 379 militantes foram presos em diferentes localidades da Cisjordânia. Entre os capturados figuram responsáveis políticos e militares do Hamas, entre eles o xeque Hassan Yussef, considerado um dos principais dirigentes do movimento radical na Cisjordânia.

Ataque- A aviação israelense atacou na madrugada desta terça-feira duas cidades da Faixa de Gaza, sem deixar mortos ou feridos graves. "Nossos aparelhos visavam um prédio utilizado por cambistas em Khan Yunis", no sul da Faixa de Gaza, destacou uma porta-voz militar de Israel sobre o segundo ataque.

"Nossos aparelhos atacaram três pontes no setor de Beit Hanun, no norte da Faixa de Gaza, que permitiam aos terroristas o acesso a setores a partir dos quais era possível disparar foguetes Qassam contra Israel", disse a porta-voz. "Este ataque se inscreve na nossa política de proteger nossos cidadãos e destruir as infra-estruturas das organizações terroristas".

Uma fonte da segurança palestina confirmou os dois ataques israelenses, contra Khan Yunis e Beit Hanun. Segundo a fonte, "os ataques deixaram um ferido leve e importantes danos no prédio utilizado pelos cambistas e em outro imóvel ocupado pelo Fatah (o movimento do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas)”. A fonte também confirmou o ataque contra as pontes em Beit Hanun, que não deixou vítimas.

Na segunda-feira, o exército israelense já havia realizado vários ataques aéreos contra alvos na Faixa de Gaza, algumas horas depois do movimento radical palestino Hamas ter anunciado o fim dos disparos de foguetes contra Israel.