Para integrante da equipe de campanha do presidenciável, tucano deve virar o jogo, o que nunca aconteceu desde 1985
José Auricchio Júnior (PTB), integrante da equipe de campanha do presidenciável do PSDB, Aécio Neves, afirma que o tucano “está preparado para fazer história”. O petebista remete ao fato de nunca ter havido virada de um candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno da eleição, como aconteceu com o senador mineiro em relação à adversária Dilma Rousseff (PT).
“Estamos presenciando um espírito de mudança, com protagonismo sobre Aécio Neves. Há desejo, sensação e trabalho para virar esse jogo. Todos que fazem parte do grupo estão empenhados nisso”, discorre Auricchio. “São Paulo é um solo fértil para o crescimento dele”, completa o secretário estadual de Esporte, que ontem concedeu entrevista ao Programa Opinião, do DGABC TV, que entra no ar hoje, a partir das 9h, no www.dgabc.com.br/tv.
O próximo grande evento em território paulistano será quarta-feira, no Clube Esperia, na Zona Norte da Capital.
RETROSPECTO
Desde a redemocratização, em 1985, quatro eleições presidenciais foram para o segundo turno. Em 1989, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou Fernando Collor de Mello (então no PRN). O petista saiu atrás do ‘caçador de marajás’, que venceu a disputa.
As corridas pelo Palácio do Planalto em 1994 e 1998 foram vencidas na primeira etapa por Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Em 2002 e 2006, as disputas foram para o segundo turno. Ambas tiveram Lula na frente no primeiro turno: contra José Serra (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB), respectivamente. E ambas foram vencidas pelo ex-metalúrgico. Em 2010, Dilma liderou no primeiro turno contra Serra. A atual presidente foi eleita no turno seguinte.
Para Auricchio, os apoios partidários que Aécio tem recebido são importantes para que, neste ano, o tabu seja quebrado. Já anunciaram adesão ao candidato do PSDB o PSB, PV, PPS e PSC. “Muitas vezes o eleitor migra naturalmente. Mas as indicações dos partidos são fundamentais para encorparmos a campanha e traduzi-la no real sentimento de mudança”, frisa o petebista.
A Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, sugere o ‘não voto’ a Dilma, porém, deixa seus seguidores livres para escolher Aécio, anular, votar branco ou se abster. A decisão da ex-senadora, que obteve 22,1 milhões de sufrágios, é aguardada para hoje. Ela encaminhou carta de proposta para ser avaliada e incorporada ao plano do tucano.
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