Candidato ao governo do Estado pelo PMDB, Paulo Skaf disse que estará no segundo turno e que não quer ver resultados de pesquisas até amanhã, quando os eleitores paulistas vão escolher quem será o próximo governador.

“Sinceramente, agora não quero mais ver resultados de pesquisas nenhuma, quero ver o resultado das urnas no domingo (amanhã) à noite, aí sim vamos ver o resultado. Estou muito confiante de que nós vamos estar no segundo turno. Até porque, para o eleitor é boa, é oportunidade de ele ver debate de dois candidatos só e fazer avaliação de voto consciente para os próximos quatro anos.”

O peemedebista não quis comentar o resultado do levantamento feito pelo DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário, que mostra que na região o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seria reeleito no primeiro turno. O tucano tem 39,3% das intenções de voto, seguido por Skaf, que foi citado por 18,8%, e Alexandre Padilha (PT), lembrado por 18,8%.

Mesmo que Skaf conquiste mais apoiadores até amanhã e provoque a decisão do pleito em segundo turno, o DGABC Pesquisas apresentou que, na região, o peemedebista também não conquistaria vitória nesta etapa. Em caso de disputa entre ele e Alckmin, o indicativo foi o seguinte: 47% a 30,5%. Padilha também perderia com placar ainda mais folgado para o tucano: 52% a 24,6%.
“No segundo turno tudo recomeça, é outra eleição. Pesquisa nunca é prognóstico, é diagnóstico do dia, depende também dos critérios (da sondagem). Acho que agora o momento é aguardar o resultado da eleição”, considerou o candidato do PMDB.

Skaf fez campanha ontem em Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Taboão da Serra e no bairro Grajaú, na Capital. No pátio da Paróquia de Santa Terezinha, em Embu-Guaçu, o peemedebista participou de ato político ao lado dos correligionários prefeito do município, Clodoaldo Leite da Silva, e o deputado estadual Jorge Caruso, que busca reeleição, e negou que tenha sido comício, o que é está vedado no período pela legislação eleitoral.

O candidato peemedebista afirmou que seguirá roteiro parecido entre hoje e amanhã, quando é permitido apenas campanha velada, sem equipamentos de som e publicitários. “Amanhã (hoje) vamos visitar muitos bairros. Enfim, vamos fazer (campanha) até o último momento, para ter consciência tranquila de que foi feito o máximo.”