A explosão afetou os dois ônibus que viajavam juntos. Entre as dez vítimas fatais estão o motorista, três membros de um destacamento de segurança e outros soldados fora de serviço, segundo informou um porta-voz, o coronel Mohammed Ahmed Ali. "O sangue precioso de nossos filhos fortalece nossa resolução de limpar o Egito e proteger nossos filhos da violência e terrorismo", escreveu Ali em sua página no Facebook. Os feridos estão recebendo tratamento em hospitais militares, informou.
A região do Sinai, que faz fronteira com a Faixa de Gaza e Israel, tem sido um local inquieto por anos, mas os ataques vem ocorrendo mais frequentemente e têm sido mais fatais desde julho, quando da deposição do presidente Mohammed Morsi.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques desta quarta-feira, mas a explosão de carros-bomba é um método bastante utilizado por grupos militantes ligados ou inspirados pela Al-Qaeda. Este é o mais recente de uma série de ataques similares que miram instalações militares e da polícia. Em agosto, homens armados retiraram 25 recrutas policiais de ônibus no Sinai e atiraram, deixando os mortos na beira da estrada principal que liga Rafah a el-Arish. Fonte: Associated Press.
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