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O líder da Coréia do Norte, Kim Jong-il, admitiu que seu país seqüestrou 11 cidadãos japoneses, sete dos quais estão mortos. Quatro outros japoneses, seqüestrados durante as décadas de 70 e 80, ainda estão vivos.
"O Japão reconhece humildemente a constatação histórica de que causou terríveis danos e sofrimentos ao povo da Coréia durante o período colonial e expressa seus sentimentos de profundo remorso e de sinceras desculpas", indica o comunicado conjunto, firmado pelos dois países ao término do encontro.
A fórmula escolhida foi praticamente a mesma utilizada em agosto de 1995, pelo então primeiro-ministro japonês, Tomiichi Murayama, quando se desculpou em nome de toda a região asiática envolvida, por motivo do 50º aniversário da derrota japonesa durante a Segunda Guerra Mundial.
O ministro japonês disse que Jong-il concordou em suspender indefinidamente testes com mísseis, o que pode ocasionar o reinício dos diálogos com os Estados Unidos. Jong-il teria dito também que os responsáveis pelos seqüestros foram severamente punidos.
O ministério das Relações Exteriores da Coréia do Norte declarou que o país vai permitir que os quatro japoneses sobreviventes encontrem suas famílias e voltem para casa, se quiserem.
O Japão colonizou a península coreana de 1910 a 1945. Ao término da guerra, as superpotências a dividiram entre o Sul capitalista e o Norte comunista.
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