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Taka destrava R$ 7 mi para avançar com obra inacabada de Filippi

Complexo educacional deveria ter sido entregue há mais de um ano, mas sofreu atrasos e inauguração foi postergada ao menos duas vezes

Wilson Guardia
10/05/2025 | 19:27
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André Henriques 13/6/24

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O prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), conseguiu destravar junto ao Ministério das Cidades R$ 7 milhões para avançar com as obras do CEU (Centro Educacional Unificado) no bairro Promissão.

“Todas as documentações já foram enviadas para a Caixa (banco que fará o repasse do governo federal ao município). Fizemos as devidas correções (nos documentos) há mais de 10 dias e a Caixa vai realizar as medições da parte executada da obra a fim de liberar os primeiros R$ 7 milhões para dar sequência ao processo construtivo”, disse, ao Diário, o chefe do Executivo, sem apontar quando o recurso será depositado na conta da Prefeitura.

O montante destravado integra uma das etapas do programa Periferia Viva, que aporta mais R$ 50 milhões nas obras do CEU.

O complexo educacional, vitrine da gestão do ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT), tinha previsão de entrega para fevereiro do ano passado. No entanto, sofreu série de problemas que resultaram em postergação do prazo de inauguração. Nem mesmo os prognósticos feitos em julho do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo atual ministro da Saúde, na época de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de abrir a unidade até o fim de dezembro, foram cumpridos.

Em julho do ano passado, Padilha ao ser indagado pelo Diário sobre mais um atraso nas obras, endossou fala de Lula de que entregaria o equipamento após as eleições de outubro. “O prazo é até o fim do ano. Calendário e ritmo estão corretos. Vamos entregar antes de terminar o mandato do José de Filippi”, garantiu o ministro.

Taka, que é engenheiro, apesar de não indicar prazos para conclusão das obras, uma vez que depende da liberação dos recursos, avaliou que o projeto precisa ter algumas correções de rota para atender a seu real propósito, o de atender 1.800 alunos. “Estamos diante de uma construção com inúmeros erros, principalmente na concepção do projeto, que dificultarão em muito sua conservação e uso futuro”, disse o prefeito.

Com problemas no fluxo de caixa da Prefeitura herdados da gestão passada, a Secretaria de Obras conduz o andamento das intervenções de acordo com o montante de recursos disponíveis. Em paralelo, questões contratuais estão em revisão, uma vez que o acordo com a construtora vence em agosto.

No fim de novembro de 2024, cerca de 70% das obras estavam concluídas, conforme foi divulgado pelo então prefeito Filippi em vídeo publicado nas redes sociais. Porém, o avanço das obras seguiu de forma lenta. Em oito meses houve progresso de apenas 20% no processo construtivo.




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