De acordo com documentos reunidos por técnicos aliados ao Planalto, durante a gestão anterior, as associações responsáveis pelos descontos nos benefícios previdenciários não eram obrigadas a validar os dados junto aos segurados
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A formalização da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Congresso Nacional que investigará irregularidades no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi adiada pela oposição para a próxima semana. A comissão, que visa apurar fraudes em descontos aplicados a aposentados e pensionistas, ainda aguarda a coleta final de assinaturas para ser protocolada no Congresso.
Enquanto isso, segundo apuração do colunista Valdo Cruz, do g1 e da GloboNews, parlamentares da base do governo articulam uma reação e preparam um dossiê que busca vincular os casos suspeitos ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com documentos reunidos por técnicos aliados ao Planalto, durante a gestão anterior, as associações responsáveis pelos descontos nos benefícios previdenciários não eram obrigadas a validar os dados junto aos segurados. Essa checagem foi adiada para 2023, o que, segundo os governistas, teria facilitado a continuidade das fraudes no sistema.
O material elaborado já conta com um organograma que aponta ligações entre ex-assessores da Secretaria de Previdência Social no governo Bolsonaro e entidades atualmente investigadas pela Polícia Federal.
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