Duas mulheres suspeitas de integrarem um grupo que aplicava golpes se passando por agentes de saúde foram detidas nessa quinta-feira (10) durante uma operação do 5º Distrito Policial de São Bernardo
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Duas mulheres suspeitas de integrarem um grupo que aplicava golpes se passando por agentes de saúde foram detidas nessa quinta-feira (10) durante uma operação do 5º Distrito Policial de São Bernardo. Os mandados de busca domiciliar foram cumpridos em endereços ligados às investigadas, que atuavam em São Bernardo, Diadema e Osasco, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública).
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Durante a ação, foram apreendidos um jaleco e um telefone celular, que serão periciados para aprofundar as investigações. A autoridade policial responsável pelo caso representou à Justiça pela prisão temporária das suspeitas, que podem responder por estelionato e associação criminosa. As diligências seguem em andamento para o total esclarecimento dos fatos.
O Diário noticiou o caso pela primeira vez em 7 de março, após relatos de moradores sobre abordagens suspeitas nos bairros Alves Dias, Taboão e Jordanópolis, em São Bernardo. À época, as golpistas diziam estar realizando um suposto recadastramento em nome da rede pública de saúde. No entanto, durante as visitas, coletavam documentos, fotos e até biometria das vítimas, utilizando essas informações para solicitar empréstimos bancários fraudulentos.
Após a publicação, a Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Saúde, emitiu um alerta oficial à população, reforçando que agentes comunitários de saúde atuam sempre identificados, com crachás e coletes do SUS, e são vinculados às UBSs (Unidades Básicas de Saúde). O órgão também destacou que não são realizados atendimentos com registros fotográficos ou coleta de dados biométricos.
Até o início de março, nenhuma UBS havia registrado notificação formal sobre o golpe, mas a recomendação da Prefeitura foi clara: em caso de suspeita, os moradores devem recusar a abordagem e acionar imediatamente a Guarda Civil Municipal ou a Polícia Militar.
As investigações agora seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, que tenta identificar possíveis novos envolvidos e mapear a extensão do prejuízo causado às vítimas nas cidades afetadas.
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