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Falsas agentes de saúde que aplicavam golpes na região são investigadas

Duas mulheres suspeitas de integrarem um grupo que aplicava golpes se passando por agentes de saúde foram detidas nessa quinta-feira (10) durante uma operação do 5º Distrito Policial de São Bernardo

Natasha Werneck
11/04/2025 | 10:00
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Agentes de saúde utilizam coletes do SUS e crachás para identificação (FOTO: Divulgação)

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Duas mulheres suspeitas de integrarem um grupo que aplicava golpes se passando por agentes de saúde foram detidas nessa quinta-feira (10) durante uma operação do 5º Distrito Policial de São Bernardo. Os mandados de busca domiciliar foram cumpridos em endereços ligados às investigadas, que atuavam em São Bernardo, Diadema e Osasco, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública).

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Durante a ação, foram apreendidos um jaleco e um telefone celular, que serão periciados para aprofundar as investigações. A autoridade policial responsável pelo caso representou à Justiça pela prisão temporária das suspeitas, que podem responder por estelionato e associação criminosa. As diligências seguem em andamento para o total esclarecimento dos fatos.

O Diário noticiou o caso pela primeira vez em 7 de março, após relatos de moradores sobre abordagens suspeitas nos bairros Alves Dias, Taboão e Jordanópolis, em São Bernardo. À época, as golpistas diziam estar realizando um suposto recadastramento em nome da rede pública de saúde. No entanto, durante as visitas, coletavam documentos, fotos e até biometria das vítimas, utilizando essas informações para solicitar empréstimos bancários fraudulentos.

Após a publicação, a Prefeitura de São Bernardo, por meio da Secretaria de Saúde, emitiu um alerta oficial à população, reforçando que agentes comunitários de saúde atuam sempre identificados, com crachás e coletes do SUS, e são vinculados às UBSs (Unidades Básicas de Saúde). O órgão também destacou que não são realizados atendimentos com registros fotográficos ou coleta de dados biométricos.

Até o início de março, nenhuma UBS havia registrado notificação formal sobre o golpe, mas a recomendação da Prefeitura foi clara: em caso de suspeita, os moradores devem recusar a abordagem e acionar imediatamente a Guarda Civil Municipal ou a Polícia Militar.

As investigações agora seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, que tenta identificar possíveis novos envolvidos e mapear a extensão do prejuízo causado às vítimas nas cidades afetadas.




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