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Terça-Feira, 7 de Maio de 2024

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Diadema
Vereador denuncia falta de exames

Márcio Júnior quer entender ordem para não realização de testes de dengue e Covid-19

Wilson Guardia
26/04/2024 | 09:43
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FOTO: André Henriques/DGABC


Em Diadema, denúncias sobre a não realização de exames em pacientes com suspeitas de dengue ou Covid-19 nas unidades de saúde do município passaram a reverberar na Câmara Municipal. O vereador Márcio Júnior (Podemos) apresentou requerimento cobrando explicações do secretário de Saúde Zé Antônio sobre o assunto. Segundo o parlamentar, existe uma ordem da para que as equipes não realizem os testes. “Se a ordem vem direto do secretário ou do prefeito eu não sei, mas entendo que sim”, desconfia.

De janeiro até o final de março, Diadema registrou 1.401 casos de dengue autóctone (infecções contraídas dentro da própria cidade), e 51 importadas, de acordo com dados da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), do governo de São Paulo. Duas pessoas já morreram na cidade vítimas de dengue. Uma morte ainda está em investigação.

Conforme aponta o vereador Márcio Júnior, os médicos não estão solicitando testagens, mesmo que os pacientes estejam com sintomas da doença causada pelo Aedes aegypti, e quando questionados têm a resposta na ponta da língua. “Estamos impedidos”, dizem.

O documento protocolado pelo parlamentar pedindo explicações para o secretário de Saúde deverá ser pautado na próxima sessão, que será realizada na quinta-feira (2). “É importante saber a motivação dos funcionários terem recebido ordem para não realização de testes de dengue e se a determinação é por mudança de procedimentos ou se faltam kits de testagem”, afirmou.

O vereador ainda destacou que o caso não é isolado, e afeta também pacientes com suspeitas de Covid-19.

Procurada pelo Diário, a Prefeitura de Diadema informou em nota que “o município decretou situação de emergência em razão de epidemia de dengue, a partir de 23 de março de 2024”.

Ainda de acordo com o comunicado, a coleta de amostras para a confirmação por sorologia fica suspensa “dada sua menor utilidade em contextos epidêmicos”. Desta forma, o critério para diagnóstico passa a ser clínico epidemiológico.

Em relação à Covid-19, a municipalidade garante que os testes são realizados em “gestantes e pacientes graves no atendimento de Urgência e Emergência”. 




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