Funcionários sentiram o forte cheiro por volta das 15h30 e fabricação de tinta foi interrompida
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O vazamento de substância inflamável causou ontem a interrupção da produção na fábrica da Basf, no bairro Demarchi, em São Bernardo. Segundo informações do Sindicato dos Químicos do ABC, por volta das 15h30 os trabalhadores sentiram forte cheiro e a fabricação de tintas da marca Suvinil foi paralisada.
O produto que vazou foi o acrilato de butila, que é utilizado para polimerização de resina e emulsões. No início da noite , segundo o sindicato, a produção continuava parada.
Por nota, a Basf classificou o vazamento como “de pequenas proporções” na área de tancagem de matérias primas. “O plano de emergência interno da companhia foi imediatamente acionado e o problema resolvido, sem nenhum tipo de dano às pessoas ou ao meio ambiente. Não houve paralisação da produção e a fábrica continuou operando normalmente. A companhia reitera seu compromisso com a valorização, o respeito e a proteção às pessoas e ao meio ambiente em sua cadeia produtiva”.
De acordo com o sindicato, “o vazamento traz risco de explosão e compromete toda a produção da fábrica. A substância se enquadra entre as relacionadas à periculosidade do local. O líquido e vapores são inflamáveis e podem provocar irritação ocular grave, irritação cutânea nociva e reações alérgicas”. A entidade informou que estava solicitando uma reunião em caráter de urgência com a empresa para tratar sobre o vazamento e riscos de segurança e saúde dos trabalhadores.
Segundo relatos de integrantes da comissão de fábrica, não é a primeira vez que as atividades são paradas por causa do vazamento dessa substância.
“Hoje (ontem) não houve evacuação na Suvinil, apenas uma intervenção em linhas de algumas resinas e matérias primas que vêm da resina para a Suvinil. O pessoal que trabalha na parte do envase sentiu o odor do produto”, afirmam os integrantes da comissão.
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