Enivander Francisco entrevistou nomes como Carlos Villagrán (Quico) e María Antonieta (Chiquinha e Dona Neves) para comemorar os 50 anos do seriado
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Criado e interpretado por Roberto Gómez Bolaños, as histórias da turma da vila, que fizeram sucesso no mundo inteiro, viraram documentário nas mãos de Enivander Francisco Nascimento, morador de Mauá, mas que tem forte ligação com a cultura de Rio Grande da Serra, onde trabalha. De nome Documentário – 50 anos de Chaves, o projeto conta as histórias por trás do seriado Chaves, que completou 50 anos de vida, sendo 39 com exibição no Brasil, além de destacar a amizade entre membros do elenco, com entrevistas feitas com atores da série original.
A produção é resultado de um ano e meio de pesquisas em livros, gravações audiovisuais e documentos sobre a vida de Bolaños antes de criar o personagem, sucesso em mais de 50 países. O documentário tem pouco mais de duas horas e conta também com mais de 50 entrevistas entre atores, dubladores, famosos e fãs de Chaves em todo o mundo. No projeto Enivander Francisco divide a direção com Mateus Pinheiro, sendo a produção realizada de forma remota, por dois anos, devido à pandemia de Covid-19.
“Queríamos contar sobre os 50 anos, mas não o que todo mundo já sabe. Queríamos explicar a importância dele para o mundo, o seu legado, e ainda mostrar que o Chaves não é apenas um programa infantil”, diz Enivander. “Vimos que ninguém fez filmes sobre os 50 anos, por conta que o Chaves parou de passar no mundo inteiro, então começamos a entrar em contato. Buscamos explicar como o seriado chegou aos lugares, e o que modificou para a cultura e educação”, finaliza.
Participam do documentário os atores da série original como: Carlos Villagrán (Quico); María Antonieta de Las Nieves (Chiquinha e Dona Neves); Édgar Vivar (Senhor Barriga e Nhonho); Ricardo de Pascual (Senhor Furtado e um dos diretores do programa) e Rosita Bouchot (2ª Paty). Além disso, o registro conta com participação especial dos filhos do Seu Madruga, Carmen Valdés e Esteban Valdés, e dubladores originais da versão brasileira, como Carlos Seidl (Seu Madruga), Sandra Mara (Chiquinha e Dona Neves) e Gustavo Berriel, que dá voz ao Senhor Barriga, Nhonho e Carteiro Jaiminho.
Enivander, que também é professor na Secretaria de Educação e Cultura de Rio Grande da Serra, trabalha há 15 anos com produção audiovisual, em documentários, programas de rádio e de TV e internet. Entre os projetos está o Gringos Podcast, onde é diretor e produtor,
que debate a história da música, principalmente Rap, Soul Music e DJs, e já teve mais de 250 entrevistas, entre elas: membros dos Racionais, Michael Sullivan e DJ Marky. Para o documentário sobre Chaves, o mauaense se juntou a profissionais da O Cosmonauta Produções, que desenvolveu o longa em parceria com a E/V Produções.
“Este documentário é dividido em cinco momentos. O primeiro conta a origem, desde quando o Bolanõs nasceu e como ele entrou por acaso para ser roteirista, o segundo a parte da fama dentro do México, no terceiro como o Chaves se espalhou pelo mundo e como chegou ao Brasil. Já o quarto, conta um pouco do fim, quando todos os atores começaram a sair do projeto e, fechando os atos, o legado do Chaves” explica Enivander.
A paixão pelo personagem, inclusive, é o principal assunto do último ato do documentário, que traz vozes exaltando suas histórias. Os fã-clubes brasileiros participam do projeto, além de fãs do mundo todo que eram amigos dos atores do seriado mexicano. O grupo também fez um compilado de mensagens de grandes artistas, como os dos cantores Péricles, Lexa, Salgadinho, e Gabriel O Pensador, além dos humoristas Thiago Ventura, Dihh Lopes, Márcio Donato, Afonso Padilha e Rafael Portugal.
“O legado do Chaves é tão grande que, mesmo não passando há três anos, as pessoas seguem lembrando”, diz o diretor. O documentário pode ser assistido com exclusividade pelos canais da Jovem Pan no Youtube, por meio do link (https://youtu.be/DDg0TtEZtMQ?si=tPnba2nYDn3P8-xk) e pelo serviço de streaming Panflix.
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