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A impaciência militar foi reiterada na última quinta-feira, quando o general Ricardo Izurieta advertiu que o Exército, sob seu comando, "nao estará tranqüilo" enquanto o ex-ditador Pinochet, detido na capital britânica há seis meses e meio, nao voltar ao Chile.
Em sua condiçao de comandante-em-chefe do Exército, Izurieta fez esta declaraçao numa entrevista à imprensa, um dia depois de liderar uma reuniao com 1.200 oficiais jovens, em que diversos expositores mostraram a visao militar sobre o regime de Pinochet (1973-1990) e as acusaçoes de violaçoes aos direitos humanos, que implicam seus agentes.
Empenhado em uma ofensiva para libertar seu antecessor no comando do Exército, Izurieta viajou a Londres no dia 16 de abril passado, sem autorizaçao do governo, segundo informaram fontes credenciadas, e ao voltar se reuniu com os generais para analisar a situaçao.
De acordo com a Constituiçao, as Forças Armadas no Chile nao podem deliberar, mas El Mercurio sugeriu a tese de que estas reunioes e estas declaraçoes fazem parte de uma "deliberaçao conduzida" proposta a Frei pelo ministro da Defesa, José Florencio Guzmán.
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