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Sábado, 27 de Abril de 2024

São Caetano quer voar alto sem tirar pés do chão
Analy Cristofani
Enviada do Diário do Grande ABC a Assunção
26/07/2002 | 00:25
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A experiência dos dois últimos vice-campeonatos nacionais, o São Caetano quer afastar todo e qualquer tipo de euforia. Embora satisfeitos com a vitória fora de casa na primeira partida da final diante do Olimpia (1 a 0), o lema no grupo é "manter os pés no chão".

O elenco reconhece que deu um passo grande ao título da Copa Libertadores da América, mas não se ilude. E não deve. O Olimpia é duas vezes campeão da competição sul-americana e está em busca do tri.

O goleiro Tavarelli, reserva de Chilavert na seleção paraguaia, garante que sua equipe terá mais sucesso em São Paulo. "Estamos acostumados a conquistar melhores resultados fora de casa, na casa do visitante", disse, desanimado com com o resultado adverso da última quarta-feira.

O perigo é evidente, já que uma vitória simples leva a partida de quarta-feira, no Pacaembu, para os pênaltis. Sabendo disso, ninguém no São Caetano entrou no clima do já ganhou, a comecar pelo presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza. "Precisamos de mais 90 minutos. O São Caetano mandou no primeiro jogo e teve chance de definir, mas nada está ganho", disse.

O zagueiro Dininho, que esteve em campo nos vices contra o Vasco (pela João Havelange, em 2000) e Atlético-PR (Brasileiro de 2001), acredita que chegou a hora, mas com responsabilidade. "Esse ano a gente vai fazer tudo certinho para não ter vacilo", disse.

O meia Robert, que assim como Rubens Cardoso pode se despedir do Azulão após o jogo de quarta-feira, disse que o time do Grande ABC não vai fugir às suas características ofensivas. "Jogamos sempre para o ataque, com personalidade, mas não acabou", afirmou o jogador, que também gostaria de permanecer no elenco. "Penso em ficar por estar mais perto de disputar a final em Yokohama (Mundial interclubes, em novembro), contra o Real Madrid. Mas primeiro vamos conquistar esse caneco aqui (da Libertadores)".

Robert repete o discurso mais comum entre os jogadores e reafirma a necessidade de se conquistar o título com mais uma vitória. "Não conseguimos quase nada. Foi um passo importante sair do Paraguai com uma vitória. Um empate também não seria ruim. Sabíamos que a primeira partida seria a mais importante das duas, com certeza", disse.




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