Paulo Bilynskyj, 33 anos, levou seis tiros da modelo Priscila Bairros, 27
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O delegado e instrutor de tiro Paulo Bilynskyj, 33 anos, detalhou ontem o que ocorreu na manhã de 20 de maio, quando foi alvo de seis tiros da namorada, Priscila Bairros, 27, em apartamento de São Bernardo. Ele manteve a versão que havia sido divulgada nas redes sociais horas depois do acontecido, quando contou – deitado em um leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), aguardando a primeira das três cirurgias pelas quais passou – o ocorrido: depois de disparar contra o namorado, a modelo atirou contra o próprio peito.
“Achei que ia morrer e ninguém ia saber o que tinha acontecido”, disse Paulo Bilynskyj, ao Fantástico, da Rede Globo. “Na noite anterior (dia 19) deixei meu computador na sala, aberto. Fui jantar na cozinha. Quando saí, ela (Priscila) tinha lido mensagem de antes da gente começar a namorar. Era admiradora do meu trabalho, com elogios. Ela ficou muito desestabilizada, disse que iria embora para casa de ex-namorado em São Paulo, que ele buscaria ela, mas ele não veio. Ela ficou muito chateada e fomos dormir. Ela dormiu no quarto de hóspedes e eu na suíte. Acordei umas 6h, ela mais tarde, umas 7h. A gente conversou e ela não aparentava que iria fazer nada. Fui tomar banho. Tomei, me sequei e na hora que abri a porta do banheiro, ela não falou nada. Estava parada na minha frente, apontando a arma para mim, atirando. O primeiro tiro pegou no meu peito, fraturou as minhas costelas e entrou no meu pulmão. Eu falava: ‘não, não, não’. Coloquei a mão na frente e ela atirou duas vezes na minha mão. Caí no chão e ela atirou mais três vezes em mim. Ela achou que tinha me matado”, detalhou.
Segundo o delegado, ele viu o momento que Priscila atirou contra si. “Não conseguia acreditar. Não faz sentido. Não consigo entender porque ela fez isso. Fecho os olhos e só vejo isso: ela na minha frente, atirando”, afirmou ele, que respondeu às especulações da defesa da modelo sobre ele ter desarmado Priscila e desferido o tiro contra ela. “Só tomei tiro. Não consegui chegar nem perto dela”, declarou.
Paulo Bilynskyj contou que a namorada era muito ciumenta e decretou que nunca deu curso de tiro para Priscila ou entregou uma arma nas mãos da modelo, que estava morando há duas semanas no apartamento do delegado, vinda de Curitiba. Eles se conheceram pelas redes sociais e marcaram casamento para o início de junho.
Segundo a polícia, o delegado é vítima de tentativa de homicídio e somente os laudos vão confirmar. Por ora, exame residuográfico apontou resíduos de pólvora e chumbo somente na mão de Priscila Bairros.<EM>
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