Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Política
>
Editorial
Números que assustam
Do Diário do Grande ABC
11/04/2020 | 09:38
Compartilhar notícia


 A velocidade com que a Covid-19 ultrapassa algumas marcas simbólicas, como as 100 mil mortes registradas ontem no mundo, impressiona e preocupa. E traz alguns alertas sobre a necessidade de se observar, com empenho, a lista de determinações das autoridades sanitárias. Especialmente a de isolamento social. Enquanto a curva de contaminação estiver na ascendente e não houver vacina contra o novo coronavírus ou tratamento para a doença que ele causa, os indivíduos precisam fazer a parte que lhes cabe. Por mais difícil que seja a adaptação, e das consequências que possam daí advir, fazer o oposto é irresponsabilidade, consigo mesmo e com os outros.

No Brasil, o ritmo de óbitos acumulados também é aterrador. Já são, oficialmente, 1.056 pessoas mortas no País pela Covid-19, sem que ainda tenha decorrido um mês do primeiro registro, envolvendo homem de 62 anos morador da Capital paulista, a 17 de marco. Pouco mais de uma semana depois, no dia 25, a contabilidade trágica chegou ao Grande ABC, com o falecimento de idoso com 68 anos em Santo André. Até o último levantamento, já eram 29 as vidas ceifadas em seis das sete cidades – a única exceção no rol macabro é Rio Grande da Serra.

O aumento do número de mortes, todavia, parece não intimidar a população. A taxa de paulistas que respeitam o isolamento social, até o momento a única alternativa comprovadamente eficaz no combate à disseminação do micro-organismo, tem caído. Estatísticas do governo do Estado mostram que o percentual de pessoas que respeitaram a quarentena reduziu 12,9% nesta semana. Por outro lado, dados oficiais do mesmo período mostram que as mortes causadas pela Covid-19 nas 645 cidades de São Paulo tiveram salto de 152%.

O mundo está mobilizado contra o inimigo invisível. Alguns países, cuja parcela significativa da população foi devastada pelo novo coronavírus, só com união conseguiram fazer com que as curvas de contaminação e mortalidade estabilizassem-se e, por fim, começassem a decrescer. Eis a hora de cada um fazer a diferença.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.