Uma reconstituição realizada nesta quinta-feira indicou que a lancha que decepou o braço esquerdo do engenheiro eletricista Felipe Domingues Brito, 29 anos, estava fora da área permitida para circulação veículos motorizados em alto-mar. Segundo a Capitania do Portos, a lancha estava a 100 metros da areia, na Praia da Curva da Jurema, em Vitória, onde ocorreu o acidente. A distância permitida pela Marinha é de 200 metros.
O inquérito administrativo da Marinha pode penalizar o responsável por meio de multas e cassação temporária ou definitiva da habilitação do condutor. A multa varia de R$ 40,00 a R$ 3.200,00.
As investigações realizadas pela Polícia Civil apontam o empresário Rodrigo Campello como principal suspeito de ter provocado o acidente. Em depoimento à polícia, o suspeito negou a acusação. No entanto, o empresário admitiu ter ingerido bebida alcoólica enquanto pilotava sua lancha no dia do acidente.
Segundo o delegado Heli Shimittel, responsável pelas investigações, a lancha de Campello está apreendida e só será liberada após a conclusão dos trabalhos da perícia. Duas análises foram realizadas no barco para indicar se há resíduos de sangue ou pele humana.
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