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Doria diz que 'velha política' não terá espaço em seu governo

Tucano prometeu rechaçar quem tiver 'más intenções' e aplicar lógica do setor privado no Estado

Marília Montich
Do dgabc.com.br
01/01/2019 | 09:56
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Governo do Estado de São Paulo


Atualizada às 11h14

O novo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse na manhã desta terça-feira (1º), durante seu discurso de posse na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), que a “velha política”, baseada em mordomias e troca de favores, não terá vez em sua gestão.

“O recado das urnas foi claro. Devemos fazer um governo que a população deseja. Não será o governo dos políticos, e sim do povo com bons políticos. A velha política das mordomias, cabides de emprego e desperdício de dinheiro público não cabe nesse sentimento de mudança e não farão parte desta administração”, afirmou Doria.

O tucano prometeu “rechaçar imediatamente” aqueles que tiverem "más intenções" e assegurou que, a exemplo do que ocorre no setor privado, haverá troca na equipe em caso de incompetência, falta de criatividade e desonestidade.

Doria ressaltou ainda que São Paulo caracteriza-se como Estado que acolhe pessoas de todas as parte do Brasil e que pretende fazer jus a essa grandeza. “Não vamos pensar pequeno. Faremos um governo forte, empreendedor e moderno, dignificando essa história.”

O governador também se dirigiu aos parlamentares na plateia, dizendo que o sentimento da classe será respeitado, porém a vontade do povo prevalecerá. Segundo ele, seu foco estará em reduzir estatais e proporcionar mais emprego, saúde, educação e segurança.

O tucano fez questão de frisar que todos os paulistas serão contemplados por suas ações nos próximos quatro anos. “Quem votou em mim e quem não votou serão tratados da mesma forma”, pontuou.

Doria foi eleito em outubro com 51,75% dos votos válidos contra 48,25% de Márcio França (PSB). Trata-se da sétima vitória do PSDB, que está no comando do Estado há 24 anos. 

No Palácio dos Bandeirantes

Após tomar posse na Alesp, Doria seguiu para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, onde participou de ato solene de transmissão de cargo. Em um segundo discurso, ele falou sobre a necessidade de as siglas se repaginarem, de forma a atender as exigências de um novo tempo. 

“Os partidos precisam ter coragem de mudar, de transformar. Nada de apego ao passado, pois o que vale hoje é o presente. Meu partido será um exemplo disso, de uma sigla que vai mudar para se sintonizar às necessidades do povo”, disse o tucano, que durante a campanha eleitoral protagonizou troca de farpar com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Coerente com a postura adotada nos últimos meses, Doria disse que irá apoiar as iniciativas do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e pediu que os brasileiros torçam para uma boa gestão a nível nacional. “Não vamos torcer pelo pior ou ficar em cima do muro. Vamos acreditar no nosso povo e no nosso governo.” 

O tucano criticou, em claro ataque aos governos petistas, a prática das políticas assistencialistas e enalteceu a geração emprego como sendo o “melhor programa social” que existe. 

Doria deve seguir agora para Brasília, onde acompanhará a cerimônia de posse de Bolsonaro, marcada para o início da tarde. 
 




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