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Domingo, 28 de Abril de 2024

Moradores do Jd. Oratório cobram indenização
Michelly Cyrillo
Do Diário do Grande ABC
17/07/2010 | 07:03
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Cerca de 300 moradores do Jardim Oratório, em Mauá, aguardam a indenização dos imóveis desde o início das obras de extensão da Avenida Jacu-Pêssego, há dois anos, e cobram posição da empresa responsável pela obra.

Para realizar o prolongamento da via, a Dersa (Companhia de Desenvolvimento Rodoviário S/A) precisou remover cerca de 2.000 famílias. Parte dos moradores resistiu, por conta do baixo valor indenizatório, e continua no local.

"Não sabemos o que irá acontecer com a gente. Já cansamos de pedir uma solução. A Dersa não responde e estamos sem saber o que fazer. Não podemos sair do dia para a noite, precisamos de prazo", disse a dona de casa Maria Aparecida Moraes, 23 anos.

A lider comunitária do Jardim Oratório, Nilza Gomes Auricchio, 55, afirmou que as pessoas já indenizadas saíram prejudicadas. "Houve caso da Dersa pagar R$ 255 em uma casa. Os valores foram muito baixo. Por isso, essas familias resistiram. Por não ter condições de comprar um imóvel com o que ofereceram."

A extensão da Jacu-Pêssego até a Avenida Ragueb Chohfi, em São Mateus, na Zona Leste da Capital, é um complemento ao Trecho Sul do Rodoanel. Questionada pela segunda vez em menos de 15 dias sobre as indenizações, a Dersa não se pronunciou.

Casal garante que obra da da Dersa ‘rachou' imóvel

Os proprietários de uma casa localizada no bairro Recreio da Borda do Campo, em Santo André, cobram providências da Dersa quanto ao ressarcimento dos prejuízos causados pelas obras do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas. A estrutura do imóvel está comprometida e não há condições de a família continuar vivendo ou alugar a residência.

Os empresários Glberto Silva, 52 anos e Ivone Gonçalves, 48, demoraram mais de uma década para construir a casa dos sonhos. O imóvel é o mais belo da Rua Caturrita, com piscina e um extenso jardim. Segundo o casal, o imóvel foi avaliado pela Dersa em R$ 453 mil, mas não entrou na lista das residências que seriam desapropriadas.

Hoje, o imóvel apresenta diversas rachaduras nos muros e na piscina, além da estrutura da casa ter sido abalada. "Está visível que a casa saiu do prumo. Não podemos morar, Gastamos quase R$ 1.000 por mês para manter a casa para ninguém invadir. Era o nosso lar, a nossa vida."

Questionada, a Dersa não respondeu até o fechamento desta edição.




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