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Apoio em Santo André
Salles decide por neutralidade após a recusa de Paulinho e Grana
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
11/10/2016 | 07:00
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Anderson Silva/DGABC:


Candidato derrotado na disputa pela Prefeitura de Santo André, o advogado Raimundo Salles (PPS) decidiu ontem encaminhar posicionamento pela neutralidade no páreo de segundo turno entre o atual prefeito Carlos Grana (PT) e o ex-vereador Paulinho Serra (PSDB) após sinais de recusa dos dois concorrentes. “Não apoiarei ninguém. Vou me abster do processo e dar liberdade (no partido) para quem quiser aderir a alguma campanha”. No terceiro pleito majoritário consecutivo, ele ficou no quinto lugar, obtendo 17,6 mil votos.

O PPS sacramentou a postura ontem em reunião da executiva municipal. “Vou anular o meu voto. Nenhum dos dois me representa”, revelou Salles, frisando que deve questionar no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) a prestação de contas do PSDB. “É ficção. Não corresponde ao que estava nas ruas”. A tendência do popular-socialista era indicar suporte à empreitada tucana, só que Paulinho rejeitou o apoio, nos bastidores, ao encarar que a situação criaria tom de incoerência ao seu discurso de pregar o novo no processo, assim como evitou a adesão do ex-prefeito Aidan Ravin (PSB) – recebeu apenas o apoio do prefeiturável Ailton Lima (SD), que teve votação expressiva ao também se colocar como novidade no cenário.

Diante do impasse, alguns militantes admitiram rumo ao tucanato. Integrante da cúpula local do PPS, o ex-vereador Marcos Medeiros reconheceu que se a “liberdade se confirmar” a tendência por apoio a Paulinho “é grande”. “Não tenho ideologia com o PT.”

DEMAIS NOMES
O Psol também ficará independente no processo. Sexto colocado no páreo – ao conquistar 11.099 votos –, o ex-vereador Ricardo Alvarez (Psol) justificou, por meio das redes sociais, que a legenda decidiu, por unanimidade, “declarar que nenhum dos dois projetos nos representa”.

O nome do PMDB, Rafael Daniel, não definiu o caminho da etapa derradeira – teve 10,7 mil sufrágios. O peemedebista falou que as conversas seguem “sem efetividade”. “Não envolve simples apoio, cada um tem montagem do governo. Podemos estabelecer a neutralidade”, afirmou, ao concluir que “continuará trabalho para que a família Daniel volte a governar a cidade”. “O projeto permanece para daqui quatro anos.” 




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