O promotor Luciano França Silveira Júnior entrou com recurso nesta quinta-feira, no Fórum de Belo Horizonte, pedindo aumento da pena da vendedora Simone Cassiano da Silva, 30 anos, acusada de jogar a própria filha na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), em janeiro de 2006. No último sábado, Simone foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado.
Na quarta-feira, o advogado da condenada, Mateus Vergara, entrou com um pedido de anulação do julgamento, alegando irregularidades. Segundo o advogado, alguns jurados teriam dormido durante o julgamento, e testemunhas teriam se comunicado.
Os dois recursos serão analisados por desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Júri - O julgamento aconteceu no 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Minas Gerais. A vendedora foi acusada de tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe e com uso de meio cruel. A decisão foi tomada por sete jurados, cinco homens e duas mulheres.
A criança, batizada na época de Letícia, foi encontrada boiando dentro de um saco de lixo amarrado a um pedaço de pau. Ela foi encontrada por um casal que andava pela orla da lagoa e, atualmente, está sob a guarda de um casal escolhido pela Justiça.
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