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Lojas do calçadão Oliveira Lima são vítimas de vândalos
Luciana Sereno
Do Diário do Grande ABC
09/09/2002 | 21:30
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  Os comerciantes da Coronel Oliveira Lima, no Centro de Santo André, tiveram uma surpresa na manhã desta segunda, ao retornarem aos seus negócios após o feriado de 7 de setembro. Pelo menos dez lojas estavam com as fechaduras das portas coladas com super bonder. “Certamente os vândalos agiram durante a madrugada”, afirmou o gerente da Lojas Nivaldir, Eduardo Flandoli Peixoto.

Os estabelecimentos comerciais do calçadão voltaram a ser alvo da ação dos marginais há uns dez dias, quando entraram na loja de bolsas Viarelli. “Eles arrebentaram a porta da frente, por volta das 23h50, e levaram os R$ 600 que tínhamos no caixa”, disse a gerente Kátia Simone. Na semana passada, outras três lojas também tiveram as fechaduras coladas.

A Lanchonete Banberton foi a que teve o maior prejuízo. “Tive que desmontar as fechaduras e arrebentar parte do piso para conseguir abrir as portas”, disse o sócio-proprietário Antônio Dias. “Gastei R$ 30 com o chaveiro o mesmo valor que pago de mensalidade para a Sol (Sociedade Oliveira Lima) para a manutenção das câmaras.” Para Dias, pior do que o fato de as câmaras de segurança não funcionarem é o fato de o policiamento da área não ter inibido a ocorrência. “Desse jeito, vou deixar de contribuir com a sociedade porque fica difícil trabalhar.”

O não funcionamento das câmaras foi confirmado pelo presidente da Sol, Flávio Martins. “Estão paradas porque com a mudança da Sol para o Shopping Santo André ainda não definimos onde funcionará a central de monitoramento. Além disso, as câmaras foram realocadas e agora estudamos um novo formato de funcionamento.” Martins disse também que as câmaras são da Prefeitura e que a cobrança da mensalidade pela sociedade não tem nenhuma relação com a manutenção do equipamento de segurança.

Já quanto ao policiamento, o presidente afirmou que a segurança da Oliveira Lima é de responsabilidade da Polícia Militar que trabalha também à noite. “Mas a Guarda Municipal tem assistido a PM, a pedido da Sol, devido a necessidade de segurança. Tanto que estamos apresentando os PMs aos comerciantes.”

Além dos gastos com consertos, os comerciantes terão ainda que arcar com os prejuízos nas vendas decorrente do atraso para a abertura das lojas. “Até conseguir acertar a situação comecei a atender os clientes às 9h30”, disse o gerente da Nivaldir. A abertura normal das lojas é às 8h. Na Zuken, o tempo para conseguir abrir as portas foi menor, segundo o sub-gerente Flávio Teixeira. “Iniciamos as atividades às 8h30.”




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