ouça este conteúdo
|
readme
|
A cultura fragmentada aparece codificada na rotina de André, um operador de fotocopiadora que passa o dia lendo apenas algumas frases dos textos que reproduz. André é pobre, mora com a mãe – desta, o espectador só vê o pé, simbolizando assim sua ausência – e desconhece o pai. Nutre uma paixão platônica pela vizinha, Sílvia (Leandra Leal), e tem como colega de trabalho a exuberante Marinês (Luana Piovani) numa papelaria de bairro.
André quer ganhar dinheiro para fugir com Sílvia, enquanto Marinês sonha em casar com um homem rico que a tire da mediocridade. Também entra em cena um amigo de Marinês, Cardoso (Pedro Cardoso), um vendedor de bugigangas cuja meta é levar a moça – que é virgem – para cama. Todos têm suas ambições e parecem muito longe de conquistá-las. Até que André descobre que pode copiar dinheiro na máquina.
André só aceita praticar o golpe porque está apaixonado. Para se aproximar de Sílvia, que é vendedora de roupas, ele precisa comprar uma peça com ela. Interessante é a forma como Furtado passa do drama para a comédia e desta para a ficção, interligando tudo com romance, sem que o espectador fique incomodado com isso.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.