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Collor já pensa em mudar de partido
Das Agências
12/10/2006 | 21:31
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O senador eleito por Alagoas, Fernando Collor de Mello, pode deixar o PRTB após o segundo turno das eleições. De acordo com informações de O Jornal, de Maceió, o ex-presidente da República deve se filiar a um partido que tenha superado a cláusula de barreira, que impede o pleno exercício do mandato pelos parlamentares eleitos por partidos chamados nanicos.

Entre as siglas analisadas por Collor estão o PMDB, o PP e o PL, que também pode ser barrado pela cláusula, que exige 5% de votos no território nacional e 2% em nove Estados.

Existe ainda a possibilidade de o senador eleito se filiar ao PFL. O problema, neste caso, seria o presidente regional do partido, José Thomaz Nonô, que foi candidato ao Senado, atacou Fernando Collor na campanha e saiu derrotado.

Traidor – Em sua primeira entrevista coletiva depois de ter sido derrotado na disputa ao Senado, o ex-governador alagoano Ronaldo Lessa (PDT) chamou o presidente Lula de “traidor” e disse que vai votar no ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).

“Lula é um traidor. Não vai melhorar nada”, projetou Lessa, que era aliado de Lula e rompeu politicamente com o presidente da República há dois anos.

Na semana que vem, a direção nacional do PDT vai decidir se ficará com Alckmin ou dará apoio ao presidente Lula. “Tenho certeza que, com a vitória de Geraldo Alckmin, as coisas não serão da mesma forma. Lula não conseguiu fazer os avanços que desejávamos”, avaliou Lessa.

O ex-governador se comparou a Jesus Cristo. “Até Jesus foi ao sacrifício”, disse, referindo-se à vitória do seu aliado ao governo do Estado, o senador Teotônio Vilela Filho (PSDB) e sua derrota ao Senado, para o ex-presidente Fernando Collor (PRTB).

Sobre a derrota nas urnas, Lessa foi taxativo: “Houve um candidato populista que chegou de última hora. Não usei Frei Damião para me eleger”, explicou, referindo-se, de forma indireta, ao ex-presidente Collor, que já declarou seu voto à reeleição do presidente Lula. “Têm políticos que não são estadistas, são populistas e ganham eleição fácil. Não vivo disso.”




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