O umbigo nada mais é do que uma cicatriz deixada pelo cordão umbilical. É por ali que o bebê recebe os nutrientes e oxigênio da mãe para que possa se desenvolver no útero. Quando a criança nasce, esse cordão perde a importância e é cortado pelo médico, porque ela começa a mamar e respirar sozinha.

A forma como o cordão umbilical é cortado na hora do nascimento pode influenciar no formato da cicatriz, se os músculos fecharem direito, o umbigo tende a ficar para dentro, se não, fica saltado para fora. Caso não cicatrize, o local pode contrair uma hérnia, que é um defeito corporal que causa dor e desconforto.

A higiene do local é importante para evitar inflamações, infecções e aparecimento de micróbios na região. É preciso prestar atenção, como, por exemplo, com o mito de colocar uma moeda sobre o local onde o cordão foi cortado, o que aceleraria o processo de cicatrização. Se o objeto estiver contaminado, pode causar muitos problemas de saúde para o bebê.

Segundo pesquisa da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, de 2012, o umbigo é um ecossistema (conjunto de organismos que interagem entre si e com o meio ambiente em que vivem). Os ecologistas analisaram 60 umbigos e encontraram 2.368 espécies de bactérias, sendo que 1.458 delas eram desconhecidas pela ciência.

O umbigo só tem utilidade na gravidez. É possível viver tranquilamente sem a cicatriz deixada pelo cordão umbilical. Ou então, para dizer que alguém é egoísta, quem nunca ouviu a expressão ‘você só olha para o seu próprio umbigo?’