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Política
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Possível fissura no PSB
Para evitar declínio de projeto, Aidan prospecta plano B

Ex-prefeito de Sto.André conversa para abrir caminho ao Paço; PDT e PV estão no alvo

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
25/05/2015 | 07:30
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Na tentativa de afastar possível declínio de projeto ao Paço pelo PSB, o ex-prefeito de Santo André Aidan Ravin já sonda outros partidos caso a fusão de sua legenda com o PPS – em trâmite – ou problemas internos sinalizem dificuldade política à sua empreitada na sucessão de Carlos Grana (PT). As tratativas com siglas que não estão solidificadas na órbita petista, mencionadas nos bastidores como busca de composição para o pleito do ano que vem, se iniciaram no começo deste mês, tendo como meta abrir caminho para eventual troca de agremiação. PDT, PV e PSDB estão no alvo do hoje socialista.

A estratégia é formatar alternativa, um plano B, para qualquer caso de vulnerabilidade eleitoral. Conforme a manobra em estudo, Aidan ficaria na liderança das articulações da agremiação, evitando empecilhos pessoais. O ex-prefeito se reuniu, por exemplo, na semana passada com o marqueteiro Tarcísio Tadeu, atualmente próximo a figuras do PDT – partido pelo qual ele venceu a primeira disputa eleitoral, em 2004, por vaga na Câmara. Após a saída de Raimundo Salles (PPS) da legenda, então presidente local, a executiva está sem comando e não entrou na lista de aliados do PT, como esperava a cúpula do governo Grana.

O PDT lançou Salles como prefeiturável no último páreo municipal, em 2012. Secretário-geral da sigla, Luiz Antônio de Medeiros admitiu que há diálogo com o ex-prefeito e sustentou que não existe “alinhamento automático com ninguém”. “Tudo é possível (ao pleito). Nada está descartado e não temos nada de concreto no momento”, disse o dirigente.

No PSB, Aidan não tem apoio de 100% do diretório estadual, especialmente após ser denunciado pelo Ministério Público por formação de quadrilha e corrupção. O presidente municipal da legenda, Donay Neto, alegou que não procede a informação, colocando a situação no campo das especulações. “Há assédio de partidos, mas se depender da nossa parte ele será candidato pelo PSB. Tem projeto. Duvido que essa mudança aconteça. Existe compromisso assumido.”

Aidan rechaçou animosidades com lideranças da legenda que justificariam eventual afastamento. “Converso a cada 15 dias na estadual (socialista)”, alegou, sugerindo, na sequência, apenas uma chance de rompimento e alteração do cenário. “Serei candidato pelo PSB a não ser que eu não tenha garantia disso (no diretório).”




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