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Com protesto de funcionários públicos, Câmara de Ribeirão aprova reajuste salarial para profissionais da Educação

Alteração foi aprovada de forma unânime em sessão marcada por bate-boca de parlamentar com servidor que reivindicava aumento

Caio dos Reis
Especial para o Diário
16/04/2015 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Servidores públicos protestaram ontem durante a sessão na Câmara de Ribeirão Pires pelo fato de o governo do prefeito Saulo Benevides (PMDB) ter encaminhado projeto de lei que reajusta salários de diretores de escolas. A principal reclamação é ausência de tratamento isonômico para toda a categoria.

Os trabalhos começaram com atraso de uma hora e meia. Inicialmente, as discussões dos projetos foram tranquilas, mas quando a inclusão do reajuste de profissionais da Educação foi colocada em pauta, o clima mudou, com direito a bate-boca entre munícipes e parlamentares.

No meio de um dos pronunciamentos de vereadores, alguns servidores começaram a gritar, exigindo o destravamento da pauta de aumento salarial a toda a categoria, prometido por Saulo e engavetado.

Um dos funcionários, inclusive, chegou a colocar pacotes de feijão na mesa dos parlamentares, contestando a qualidade do alimento oferecido pela administração. O mais exaltado foi o vereador Rubens Fernandes da Silva, o Rubão (PMDB), que discutiu com um manifestante e foi contido por assessores. “Eu vejo a manifestação como certa, só não pode chegar aqui acusando ninguém. A gente os defende muito. Em maio vai ter o reajuste deles”, comentou Rubão, que levou os pacotes de feijão para a casa e prometeu experimentá-lo.

Com o reajuste, coordenadores de programa e dirigentes de ensino que tinham salário de R$ 2.394,32 e R$ 2.744,54, respectivamente, passam a ganhar R$ 3.372,45. Já os professores de planejamento em Educação e supervisores educacionais verão os vencimentos saltarem de R$ 2.744,54 para R$ 4.016,62. A lei entra em vigência a partir de 1º de maio.




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