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Segundo os investigadores, o casal teria sido vítima de operários que agiram a mando de um executivo com quem Staheli tinha desavenças. Este executivo teria contratado alguns pedreiros que teriam trabalhado na casa das vítimas anteriormente. A polícia acredita que eles, os executores, teriam cópias das chaves da residência, o que justifica o fato dos criminosos não deixarem sinais de arrombamento. Este suposto 'mandante', segundo o 'Jornal Nacional' (Rede Globo), teria viajado para Londres (Inglaterra) na véspera dos assassinatos.
Os investigadores procuram agora apenas uma prova contra o suspeito que seria o mandante do crime para indiciá-lo. Para isso, eles esperam que a juíza Maria Angélica Guimarães Guerra Guedes, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, decida até esta sexta-feira pela quebra do sigilo telefônico de 14 supostos suspeitos. Na última quarta, este pedido foi negado em primeira instância por falta de fundamentação.
Todd Staheli era diretor da área de gás e energia da Shell na América Latina. Ele e Michelle foram assassinados enquanto dormiam na madrugada de 30 de novembro, dentro de casa, no condomínio de luxo Porto dos Cabritos, no Rio e Janeiro.
Investigações - Em nota oficial, divulgada nesta quinta-feira, a Secretaria Estadual de Segurança do Rio de Janeiro informou que das 15 linhas de investigação adotadas no início do caso, dez foram descartadas. Os oficiais, agora, só trabalham com cinco possibilidades.
Ainda de acordo com o documento apresentado, os responsáveis pelo caso estão terminantemente proibidos de falar sobre o caso com a imprensa. "Cumprindo uma determinação dada pelo secretário da Segurança Pública do RJ, Anthony Garotinho, os policiais envolvidos no trabalho foram orientados a não fazer qualquer tipo de pronunciamento à imprensa. A medida é para preservar o que foi apurado até aqui e, ao mesmo tempo, evitar que eventuais especulações possam prejudicar a investigação em curso", informou a secretaria.
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