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Nesta segunda-feira Nardis foi ouvido pela segunda vez na sindicância da Polícia Civil. O investigador contou a Peranovich que deixou o revólver Taurus calibre 38 no corredor do L'Etoile quando trocou tiros com o seqüestrador. O policial alegou que abandonou a arma porque ela falhou em dois dos seis disparos que tentou fazer contra o bandido. "Um policial jogar um revólver fora foge a toda lógica", comentou Peranovich.
Uma nova irregularidade no episódio do revólver calibre 38 chamou a atenção de Peranovich. A arma que estava com Nardis pertencia à criminosa Josiane Santos Batista, mulher que fugiu de uma prisão há seis anos, e deveria estar retida em uma delegacia. A polícia chegou até mesmo a trabalhar com a hipótese, já descartada, de que ela também faria parte da quadrilha que seqüestrou Patrícia Abravanel.
Peranovich afirmou que novas dúvidas sobre a ação desastrosa dos policias civis do 91º DP estão surgindo. "Mas nós vamos investigar tudo", garante. A Corregedoria aguarda, para os próximos dias, os resultado dos laudos necroscópicos dos policiais mortos e dos exames de balística.
O delegado afirma que os dois pareceres esclarecerão detalhes obscuros nas mortes de Tamaki e Bezerra, como de quais as armas partiram os tiros que mataram os investigadores. Tamaki levou nove tiros, sendo sete deles pelas costas. Bezerra foi morto com quatro disparos, sendo um deles na testa, desferido à queima roupa. "Só depois de comparar os depoimentos com os laudos é que vamos estabelecer a verdade", disse Peranovich.
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