O grupo das matérias-primas brutas avançou 1,71% em novembro, após queda de 0,40%. Só a soja subiu 3,69%, após ficar 5,04% mais barata. Também ganharam força milho (-1,54% para 7,42%) e bovinos (2,86% para 4,44%). Apesar dessas pressões, alguns itens deram alívio, como mandioca (10,99% para -1,56%), aves (4,11% para 1,46%) e leite in natura (0,12% para -1,68%).
Nos bens finais (0,15% para 0,66%), a principal aceleração veio do subgrupo alimentos in natura, que saiu de recuo de 3,08% em outubro para alta de 3,55% em novembro. Já nos bens intermediários (-0,26% para 0,93%), quatro dos cinco subgrupos ganharam força na passagem do mês. O destaque foi materiais e componentes para a manufatura (-0,62% para 1,28%), mas também houve repasse do encarecimento da soja. O farelo de soja ficou 6,54% mais caro neste mês, após recuo de 4,65% em outubro.
Neste conjunto, o Índice de Preços ao Produto Amplo (IPA), que representa todo o atacado, aumentou 1,06% em novembro, o que levou o IGP-10 a uma alta de 0,82%. O período de coleta de preços foi de 11 de outubro ao dia 10 deste mês.
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